É excitante. Fascinate, intrigante e com muita sensualidade. Vagarosamente, como num leve roçar na nuca. Os olhos já estão fechados. Um sorriso fraco brota dos lábios umidecidos por uma língua macia. Toda a descarga elétrica, percorrendo demoradamente cada poro do corpo, soltando minúsculas faíscas em suas extremidades. O quadril está se movendo, e não importa sua velocidade: possui vida própria, pois o cérebro não domina mais nada. Os braços estão para o alto, acompanhando o ritmo do quadril. E toda a sensação, pulsação e alucinação se encerram ao final da música.
Com o tempo você aprende a evoluir, crescer espiritualmente, amadurecer idéias que no momento parecem banais, botar pra fora tudo o que você quer falar. Não à repressão de nossas opiniões e sentimentos.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Ideias
Jorram. Se fossem sólidas fariam barulho de, não sei, zilhões de decibéis. Se não forem externadas, de alguma maneira, doem. Em cada pequeno pedaço de cérebro, em cada fio de cabelo, cada célula epidérmica, sanguínia ou óssea; em cada próton dos átomos que constituem tudo o que existe. Céus...como doem. São facas invisíveis, a perfurar, lentamente, cada orifício desta mente. É impossível detê-las. Não posso, de maneira alguma, impedi-las de sair. E após ser bruscamente interrompida, não escreverei mais nada.
Já era
A merda já foi feita e não adianta choramingar. Mas não: ainda há uma chance remota nisso tudo. Calar-me o mais profundamente que puder e jamais permitir-me ser quem não sou. No momento em que mais precisei ser eu, fui embalada pela emoção e me deixei embriagar por sucessos alheios passados. Talvez este sentimento de dor seja infantil, mas irei me calar até que algum passo seja dado. Se é que isto, um dia, irá andar. Agora resta escolher o tipo de material que irei contruir a concha, na qual irei morar, até que isto não passe de uma mera lembrança. Espero que eu tenha aprendido que ser alguém que não o próprio EU não vale a pena. Be yourself. And just do it.
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